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Dia da Visibilidade Trans

Hoje, 29 de Janeiro, é dia de celebrar o orgulho, a existência, a conscientização e a resistência da comunidade trans e travesti, dentro do movimento LGBT no Brasil. E nós escritório Marcos Simor Pani & Advogados Associado também endossamos essa luta, pois faz parte do nosso DNA valorizar e respeitar a vida e o direito cada pessoa.

Foi nesse dia, em 2004, que o Ministério da Saúde organizou, em Brasília (DF), um ato nacional para lançamento da campanha “Travesti e Respeito”. A maior luta que as pessoas trans buscam é por igualdade de direitos e oportunidades, isso inclui:

Reconhecimento e respeito à identidade de gênero: As pessoas trans lutam pelo direito de serem reconhecidas e respeitadas em sua identidade de gênero;

Proteção contra a transfobia: A luta contra a intolerância e a violência transfóbicas é uma questão importante;

Acesso à saúde: A falta de informações e a dificuldade de acesso a tratamentos específicos são grandes desafios. Além disso, a população trans tem 12 vezes mais chance de infecção pelo HIV do que a população em geral. As pessoas trans buscam um sistema de saúde que esteja preparado para atendê-las, incluindo o tratamento da disforia de gênero;

Educação e oportunidades de trabalho: A população trans enfrenta uma série de vulnerabilidades sociais, que vão da rejeição familiar até a privação de emprego e educação digna e de qualidade. A busca por políticas públicas integradoras para homens e mulheres trans no mercado de trabalho e no acesso à educação é uma luta constante.

Essas lutas são fundamentais para garantir que as pessoas trans possam viver de maneira autêntica e segura. No entanto, existem pelo menos 77 leis antitrans em vigor em 18 estados do Brasil.

Essas leis buscam cercear direitos de pessoas trans, incluindo restrições ao uso da linguagem neutra, debates sobre a temática de gênero nas escolas, acesso a banheiros e participação de atletas trans em competições esportivas.

Como podemos ajudar a Comunidade Trans?

Eduque-se: Aprenda sobre as questões que afetam a comunidade trans e os desafios que enfrentam;

Apoie organizações trans: Existem muitas organizações que trabalham para apoiar a comunidade trans. Considere doar ou se voluntariar;

Apoie negócios trans: A plataforma Empodera Trans permite que pessoas trans de todo o Brasil divulguem trabalhos e ofereçam serviços de diversas vertentes;

Defenda os direitos trans: Lute contra a discriminação e a violência transfóbicas. Apoie políticas que protejam e promovam os direitos das pessoas tran;

Seja um aliado: Respeite as identidades e pronomes das pessoas trans. Use sua voz para apoiar e defender a comunidade trans;

Lembre-se, cada ação conta e pode fazer uma grande diferença na vida de alguém.

Curiosidade 

Existem várias personalidades trans que se destacaram na área jurídica no Brasil que têm contribuído significativamente para a visibilidade e seus direitos. Entre elas estão:

Gisele Alessandra Schmidt e Silva: é a primeira juíza trans do Brasil. Ela atua no Tribunal de Justiça do Paraná e é uma importante defensora dos direitos da comunidade LGBTQIAPN+.

Maria Eduarda Aguiar da Silva:  é advogada e fundadora do Grupo pela vida, uma ONG que luta pelos direitos das pessoas trans.

 Luma Andrade: é a primeira advogada trans do Nordeste e a terceira do Brasil. Ela também é professora e ativista dos direitos LGBTQIAPN+.

Nós,  não conseguimos encontrar informações específicas sobre promotores ou desembargadores trans no Brasil. A situação pode mudar, pois o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma regra para promover a paridade de gênero no preenchimento de vagas de juízes da segunda instância nos tribunais federais, estaduais, militares e trabalhistas. Isso pode levar a um aumento no número de juízas e, possivelmente, de juízes trans no futuro. Unidos podemos fazer isso acontecer!

Reforçamos nosso apoio a Comunidade LGBTQIAPN+, se foi vítima de transfobia ou conhece alguém conte conosco! Envie uma mensagem para o nosso time. Escritório Marcos Simor Pani & Advogados Associados